SARNEY DIZ QUE LULA E FHC FORAM À SUA CASA PEDIR APOIO
O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), afirmou em entrevista ao jornal “Zero Hora” que já foi oposição durante muito tempo e acha injusto quando dizem que apoia todos os governos. “Não fui aderir ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Pelo contrário, ele foi à minha casa pedir o meu apoio. Da mesma forma, não fui aderir ao ex-presidente Lula. Ele foi à minha casa pedir o meu apoio. Portanto, acho injusto quando dizem que estou apoiando todos os governos. Solicitado a colaborar, não tenho me furtado a fazê-lo”, disse, na entrevista. Ao jornal “Zero Hora”, Sarney afirmou que raramente conversa com a presidente Dilma Rousseff, mas que ainda mantém contato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na entrevista, publicada hoje, o presidente do Senado Federal afirmou que tem um “grande apreço” pelo ex-presidente Lula e que teve uma relação muito pessoal com o petista. “Eu tive uma relação muito pessoal com Lula. Ainda hoje ele me telefona, e eu ligo para ele”, afirmou. “Eu tenho um grande apreço por Lula, acho que ele fez um grande governo. Sobre a presidente Dilma, ele disse que ela vem promovendo a continuidade sem continuísmo, “marcando seu estilo”. (Agência Estado)
PARA SARNEY, PRIVILÉGIOS A CONGRESSISTAS ‘HOMENAGEIAM DEMOCRACIA’
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebateu as críticas que recebeu por usar um helicóptero do governo do Maranhão para viagens particulares e reafirmou que tem “direito” a esse tipo de transporte. Em agosto, a Folha revelou que o senador se deslocava a sua ilha particular no Maranhão em um helicóptero da Polícia Militar do Estado, governado por sua filha, Roseana Sarney (PMDB). “Quando esses privilégios foram criados, o objetivo era que os deputados fossem livres e seus salários não os fizessem miseráveis, dependentes dos presidentes”, disse Sarney ao jornal “Zero Hora”, do Rio Grande do Sul. E continuou: “Quando a legislação diz que o presidente do Congresso tem direito a transporte de representação, estamos homenageando a democracia, cumprindo a liturgia das instituições”. O senador também foi questionado pelo jornal sobre o show da banda Capital Inicial no Rock in Rio, em que o vocalista dedicou ao político a música “Que País é Esse” e foi apoiado pelo público. Sarney disse que considerou a crítica injusta e que o rock “tem o DNA da contestação”. (Folha)
NO PSD, SERRA PODE ACABAR NA BASE DE DILMA
Aliados de José Serra dão como certo seu ingresso no PSD até 2013. A ironia é que sua filiação ao partido de Gilberto Kassab pode colocá-lo na base de apoio do governo Dilma, mas o objetivo é garantir legenda para a disputa da presidência da República em 2014. Serra estimulou a criação do PSD, e a filiação do amigo Henrique Meirelles o anima a seguir o mesmo caminho. Por enquanto, ele jura que continua tucano. O vazamento de pesquisa do PSDB mostrando que ele encolheu desde a eleição de 2010 afastou Serra em definitivo do senador Aécio Neves. José Serra acha que Aécio Neves conspira 24 horas por dia contra ele, por isso, só de birra, quer viabilizar mais uma candidatura presidencial. Irritados com a hipótese de perderem o aliado, os presidentes Roberto Freire (PPS) e Agripino Maia (DEM) cobram do PSDB segurá-lo. Leia mais no Blog do Claudio Humberto.
DILMA MUDA RELAÇÃO COM GREVISTAS E IRRITA SINDICATOS
O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical. A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o “bolso dos grevistas” com corte de ponto -prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais. O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam nesta semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula. “Por isso queremos demovê-la dessa política de UFC”, diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, referindo-se à famosa liga de vale-tudo. Da Europa, Dilma orientou sua equipe na semana passada a adotar posição firme na greve dos bancários, em curso desde 27 de setembro. O Ministério da Fazenda e os bancos privados resistem a um reajuste real (acima da inflação) próximo a 5%. Leia mais na Folha (para assinantes).
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