O Globo
O economista Mario Monti, ex-comissário da União Europeia, foi oficialmente nomeado o novo primeiro-ministro da Itália.
O anúncio foi divulgado`por volta das 17 horas de domingo em comunicado do presidente Giorgio Napolitano. No sábado, Silvio Berlusconi entregou o cargo de premier e abriu caminho para a mudança no comando do país.
— Eu pretendo executar essa tarefa com um grande senso de responsabilidade à serviço do país. Em um momento de particular dificuldade para a Itália, em uma época turbulenta para a Europa e o mundo, o país passa por um desafio. Devemos às crianças um futuro de dignidade e esperança — disse Monti após sua nomeação.
Ele atualmente dirige a Universidade Bocconi em Milão. Era o candidato favorito dos mercados e sua indicação já era esperada. Como comissário da União Europeia, foi responsável pela regulação da concorrência de mercado.
Após a queda dos líderes da Grécia e da Itália, a crise financeira que atinge o mundo, e em especial a Zona do Euro, pode fazer a sua terceira vítima no velho continente. Trata-se do primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero. Às vésperas de eleições gerais, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), a qual ele faz parte, não devem atingir votos suficientes para manter o atual primeiro-ministro. Com um desemprego de 21,5%, a Espanha deve fazer uma guinada política rumo ao conservadorismo e eleger o Partido Popular (PP), de centro-direita, como principal força de governo. Seu líder, Mariano Rajoy, é o favorito para suceder Zapatero no principal cargo do país.
ISTAMBUL e AMÃ - Os governos de França, Turquia e Arábia Saudita condenaram neste domingo ataques a suas embaixadas e consulados na Síria, aumentando a pressão sobre o regime Bashar al-Assad. Representações dos três países, junto com a embaixada do Qatar, foram vandalizadas por manifestantes pró-governo na noite de sábado. Neste domingo, milhares de sírios partidários de Assad voltaram às ruas em manifestação de apoio ao presidente, que neste fim de semana sofreu mais um revés no plano internacional com a decisão da Liga Árabe de suspender a Síria.
A França convocou o embaixador sírio em Paris e alertou sobre as obrigações internacionais do país. O governo francês também condenou "muito firmemente" ataques a suas representações diplomáticas em Latakia e Aleppo e a "sistemática destruição da embaixada da Arábia Saudita em Damasco". Para Paris, as forças sírias não intervieram.
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