30/10/2014
ALCKMIN PEDIRÁ AJUDA DE DILMA PARA ENFRENTAR CRISE DA ÁGUA
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (29) que pedirá ajuda do governo federal para enfrentar a crise de desabastecimento de água.
O tucano solicitou, além de recursos financeiros, a desoneração de impostos para empresas de saneamento básico e a realização de parceria para obras de interligação do Rio Jaguari com a represa do Atibainha do Sistema Cantareira.
A responsabilidade sobre a crise hídrica foi motivo de troca de acusações entre PT e PSDB durante as eleições, mas o governador evitou retomar as críticas feitas antes do pleito.
"A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação", disse.
Ele reclamou da decisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de ter priorizado a geração de energia elétrica, e não o abastecimento de água, em represas como a do Jaguari.
Segundo ele, o governo estadual avalia, inclusive, a possibilidade de encerrar a concessão da represa para geração de energia.
"Nós estudamos retirar a represa do Jaguari, que é de São Paulo, como geradora de energia. Ela gera pouca energia elétrica.
Vamos pedir para encerrar a concessão e manter a represa só para abastecimento humano", antecipou. Informações da Folha de S. Paulo.
PP DESTITUI MALUF DA PRESIDÊNCIA DO PARTIDO EM SP
Manado de prisão contra Maluf, emitido pela INTERPOL |
Em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a direção nacional da sigla vai destituir o deputado federal Paulo Maluf da presidência do diretório estadual. A cúpula do PP — que nacionalmente fez parte da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff — havia acertado que no Estado o partido estaria junto com o petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que terminou a disputa pelo governo paulista em terceiro lugar.
BZ-Maluf está numa situação cada vez mais difícil. É procurado pela Interpol (Polícia Internacional) e só ainda não está preso por ter imunidade parlamentar. A partir de 01/01/2015, estará sem mandato e sem imunidade. E aí?
‘A ARMADILHA DO PLEBISCITO’
EDITORIAL DO ESTADÃO
O PT está com pressa. Sabe que ganhou esta eleição presidencial por pouco e não quer correr o risco de receber o bilhete azul na próxima.
Urge, portanto, “aperfeiçoar” o sistema representativo de modo a garantir um futuro sem surpresas desagradáveis nas urnas.
É essa a razão pela qual Dilma Rousseff enfatizou, em seu discurso de vitória, a prioridade com que se dedicará doravante, entre todas as reformas que há muito tempo o País reclama, à reforma política.
Com um detalhe que faz toda a diferença: uma reforma política cujo conteúdo será definido por plebiscito. Estadão desta quarta-feira.
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