sábado, 13 de dezembro de 2014

ESTADUAIS

13/12/2014
EMPRESA DENUNCIADA EM OPERAÇÃO LAVA JATO GANHA LICITAÇÃO DE R$ 6,4 MI EM SALVADOR 

por Rebeca Menezes 
A empresa Engevix Engenharia S/A, citada na lista de denunciados pela Operação Lava Jato, venceu uma licitação da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop) no valor de R$ 6.401.141,89. 
De acordo com o resultado do processo, publicado no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (12), o objeto do contrato é o assessoramento à supervisão e gerenciamento de obras de infraestrutura do município em dois lotes. 
O segundo lote foi o vencido pela Engevix. Entre os 35 denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento no esquema de corrupção que desviava dinheiro da Petrobras aparecem o diretor técnico Carlos Eduardo Strauch Alberto, o vice-presidente Gerson de Mello Almada e o diretor técnico Newton Prado Junior. 
O Ministério Público afirma que o valor dos desvios avaliados pela Lava Jato pode chegar a R$ 300 bilhões ao todo e solicitou o ressarcimento de R$ 1 bilhão a título de indenização. 
A Engevix, que estaria envolvida em 33 casos de corrupção e 31 de lavagem de dinheiro, teria que pagar quase R$ 159 milhões. Bahia Notícias 


DENÚNCIA ENVOLVE WAGNER E GABRIELLI EM ESCÂNDALO DA PETROBRÁS 


Novas denúncias feitas por Venina Veloso da Fonseca, ex-gerente da Petrobras, apontam que além da atual presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente, José Sérgio Gabrielli e o governador Jaques Wagner também sabiam das irregularidades envolvendo a empresa. 
De acordo com documentos obtidos pelo jornal Valor Econômico, as denuncias de Venina circulam desde 2008, antes mesmo da Operação Lava jato, e acusa o então gerente de Comunicação da área de abastecimento, Geovane de Moraes, baiano de Paramirim, de ter autorizado gastos milionária mesmo sem ter a comprovação da prestação de serviços. 
A ex-gerente garante ter alertado a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, e o atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza. 
Uma auditoria interna realizada na Petrobras também teria encontrado possíveis desvio de recursos nos pagamentos autorizados por Morais, envolvendo duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanhas do governador Jaques Wagner e de duas prefeitas do PT. 
As produtoras receberam R$ 4 milhões em projetos autorizados por Morais em 2008, sem nenhuma licitação. Leia mais naFolha de S. Paulo 


WAGNER REFUTA ACUSAÇÕES E PEDE APURAÇÃO DOS FATOS NA PETROBRAS 

Sobre matéria publicada nesta sexta-feira (12), pela Folha de São Paulo e republicada por este Política Livre, o governador Jaques Wagner refuta veementemente qualquer suposta ligação dele ao caso em questão. 
Além disso, espera que tudo que está sendo divulgado sobre a Petrobras e a suposta utilização ilegal de recursos seja amplamente apurado e que os envolvidos e culpados sejam punidos. 
Na matéria publicada pela Folha de S. Paulo, o petista é acusado de envolvimento com o ex-gerente de Comunicação da área de Abastecimento da Petrobras, Geovane de Morais, onde duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanha do governador em 2008 teriam recebido R$ 4 milhões da Petrobras sem licitação para aprovação do projeto. Política Livre

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