sábado, 13 de dezembro de 2014

NACIONAIS

13/12/2014
GRAÇA PROPÔS A DILMA SAÍDA DELA E DOS DEMAIS DIRETORES DA PETROBRAS 

João Borges/Da GloboNews, em Brasília 
A presidente da Petrobras, Graça Foster, propôs à presidente Dilma Rousseff, em encontro na última quarta-feira (10), em Brasília, a substituição dela e dos demais diretores da empresa, segundo apurou a GloboNews. 
O encontro não constou da agenda oficial de Dilma. Nesta sexta, o jornal "Valor Econômico" revelou que uma ex-gerente enviou e-mails a Graça Foster e alertou a diretoria sobre desvios de dinheiro na empresa. 
 No encontro com Dilma, a presidente da Petrobras discutiu a crise na estatal. A avaliação de Graça Foster é de que, independentemente das suspeitas, o desgaste chegou a tal ponto que a gestão da empresa está comprometida, opinião compartilhada por outros diretores da companhia. Esse ponto de vista foi colocado por Graça Foster à presidente da República em mais de uma ocasião. 
BZ-Há 3 semanas que vimos propondo dissolução do Conselho de Administração, a destituição da atual Diretoria inteira, e a nomeação de um interventor plenipotenciário, para administrar a empresa com ajuda de alguns gerentes capazes e honestos. Uma administração de Crise.


LEI AMERICANA É AMEAÇA A EMPREITEIRAS SUSPEITAS DE IRREGULARIDADES 

As empreiteiras brasileiras, acusadas na operação Lava Jato de pagar propinas em negócios com a Petrobras, começam a se preparar para a investigação do Departamento de Justiça americano sobre o caso. 
Os advogados estão alertando seus clientes de que elas podem ser enquadradas na lei anticorrupção americana e sofrer processos de investigação parecidos com o que a própria Petrobras está enfrentando. 
A preocupação entre as construtoras existe porque um processo desses, além de custar caro (já que são as empresas que precisam pagar as consultorias que fazem a investigação e depois ainda estão sujeitas a pesadas multas), pode restringir a capacidade de financiamento. 
Um dos casos mais famosos de investigação anticorrupção dos americanos de uma empresa fora dos Estados Unidos foi o da alemã Siemens, que teve de desembolsar US$ 2 bilhões para pagar o custo da investigação e ainda fez um acordo para pagar outro US$ 1,6 bilhão para encerrar o processo. 
Mas também o Brasil tem os seus casos, com o da Embraer, em que a empresa é acusada de pagar propina fora do País. As empresas também temem a forma célere e implacável de investigação. 
“A questão do caso Petrobras ficará mais preocupante para as empresas quando os Estados Unidos começarem a investigar, pois é muito mais provável que saia primeiro uma decisão lá fora do que um desfecho dos processos no Brasil”, diz o advogado Jorge Nemr, do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados. 
Nesta quinta-feira, 11, o Ministério Público Federal denunciou 35 pessoas por ligação com esquemas de desvios e citou em sua denúncia as construtoras OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Jr., Engevix e Galvão Engenharia. Agência Estado

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