sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

INTERNACIONAIS

12/12/2014
DIRETOR DA CIA: TORTURA AJUDOU A ACHAR OSAMA BIN LADEN 

 O diretor da CIA, John Brennan, defendeu nesta quinta-feira a agência americana do relatório formulado pelo Comitê de Inteligência do Senado sobre as torturas empregadas durante interrogatórios de suspeitos de terrorismo. 
Ele reconheceu que alguns oficiais do serviço secreto agiram “de forma abominável e que precisa ser repudiada por todos”, mas elogiou o trabalho desempenhado pela maioria da agência, que, segundo ele, “salvou vidas” e "ajudou a achar Osama bin Laden". 
“Eles fizeram o que era necessário para servir à nação. 
Oficiais da CIA que cumpriram com a lei não devem ser confundidos com os poucos que não a seguiram”, afirmou. 
Para Brennan, o relatório produzido pelo Senado é “incomum” por não ter entrevistado nenhum agente da CIA nem conter conclusões bipartidárias – enquanto os democratas endossaram o documento final, os republicanos divulgaram uma nota rechaçando-o. Brennan também contestou a visão de que a CIA não informou o Congresso e a Casa Branca sobre os detalhes do programa de interrogatórios, o que, segundo ele, contribui para passar uma imagem de que os oficiais do serviço secreto “não eram confiáveis” ou estavam fora de controle. 
Ele ainda destacou que “não é possível saber” se outros métodos de interrogatório teriam resultado nas mesmas informações que foram conseguidas através das práticas de tortura. 
BZ-Pode ajudar o quanto for, mas a tortura continua sendo abominável.


LÍDER DO AL QAEDA CULPA OBAMA NA MORTE DE REFÉNS 


O braço da Al Qaeda na Península Arábica atribuiu ao presidente Barack Obama a responsabilidade pela morte de dois reféns durante uma operação dos Estados Unidos no Iêmen. 
Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (11), Nasser Al Ansi disse que Obama tomou a decisão errada “considerada uma assinatura da ordem de morte do cidadão norte-americanoLuke Sommers e do sul-africano Pierre Korkie”, acusou o terrorista. 
Tanto Somers quanto Korkie foram sequestrados pela Al Qaeda e foram executados no decorrer de uma operação de libertação, no Iêmen. 


UCRÂNIA PODE SE TORNAR ALIADA DA OTAN 


O governo ucraniano anunciou, no fim da tarde de ontem (10), que vai revogar uma lei de 2010 e se tornar aliada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com o objetivo de abrir caminho para sua adesão definitiva à organização. 
A decisão deve gerar ampla reação do governo russo, que, em várias ocasiões, manifestou grande insatisfação com a possibilidade. 
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chegou a chamar a expansão da Otan sobre a Europa Oriental de “imprudente”. 
“É um erro que está acabando com a estabilidade da região”, disse ele em novembro. 
O governo da Ucrânia vê na adesão uma forma de garantir mais apoio em caso de uma suposta intervenção militar. O investigador-chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), Vasily Vovk, afirmou em entrevista à imprensa hoje (11) que há riscos de que novas rebeliões aconteçam em Carcóvia, que é a segunda maior cidade do pais, e em Odessa. 
“A situação não está favorável. Estas duas cidades podem se tornar as próximas Donetsk e Lugansk”, disse Vovk. Giselle Garcia, Agência Brasil

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