sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

NACIONAIS

12/12/2014
PETROBRAS PODE TER GASTO DE QUASE R$ 600 MILHÕES COM DEMISSÕES EM FORNECEDORES 

A Petrobras pode ser forçada a pagar uma despesa nova de quase R$ 600 milhões à Justiça trabalhista se o acordo entre o governo Dilma Rousseff, as centrais sindicais e o Ministério Público Federal sair do papel. Reunião decisiva sobre o assunto será realizada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na segunda-feira no Palácio do Planalto. 
Como antecipou nesta quinta-feira, 11, o jornal “O Estado de S. Paulo”, o governo costura uma operação que faria a Petrobras arcar com os custos trabalhistas de suas fornecedoras, que têm demitido funcionários em refinarias e estaleiros em construção para a estatal. 
As fornecedoras têm alegado aos sindicatos e ao governo que estão sem receber repasses contratuais da Petrobras e, por isso, não têm realizado os pagamentos aos demitidos. 
A proposta em estudo é que a Petrobras pague os direitos trabalhistas devidos pelas empresas fornecedoras aos trabalhadores como uma espécie de adiantamento e depois os desconte dos valores que tenham a pagar às empresas. 
Em dificuldades financeiras, por conta da gasolina represada há três anos, e políticas, devido aos desdobramentos da Operação Lava Jato, a Petrobras poderia ter um “ganho de imagem” com essa engenharia financeira em estudo no Planalto, avaliam fontes do governo. 
As centrais sindicais começaram a estimar quantos trabalhadores estão nesta condição de demitidos sem receber qualquer dinheiro das empresas. No caso dos 5 mil desligados pelas construtoras nas obras da Refinaria Abreu e Lima, a Força Sindical estima que os gastos serão de R$ 140 milhões. 
Com as demissões em diversas regiões, como o Estaleiro Maragogipe (BA), o Comperj (RJ), estaleiros no Rio Grande do Sul, além de Abreu e Lima, o total de desligados por fornecedoras sem qualquer pagamento pode superar 25 mil trabalhadores. 
Numa conta simples, o valor total pode chegar a quase R$ 600 milhões. 
“Tem fornecedora da Petrobras que está há quase um ano sem receber e agora começou a demitir”, afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical. 
BZ-A operação correta, seria a Petrobrás levantar o dinheiro que lhe falta ou o Tesouro nacional aportar recursos à mesma, para que ela pague o que está devendo. Uma vez mais, estão querendo usar a Petrobrás, para cobrir desmandos ou compromissos de outras empresas, quando ela não está podendo nem cobrir seus próprios rombos. A Petrobrá é uma empresa que pertence ao Estado Brasileiro e não pode e nem deve ser usada para compensar coisas que o governo do PT não fez.


APÓS META FISCAL, CALHEIROS PEDE DOIS MINISTÉRIOS ‘DE PESO’ 

Senados Renan Calheiros, (PMDB/AL)  presidente do Senado, um dos adeptos do TOMA-LÁ-DÁ-CÁ
Principal fiador da aprovação da mudança da meta fiscal, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou nesta quinta-feira, 11, à presidente Dilma Rousseff a “fatura” do PMDB do Senado na reforma ministerial para o próximo mandato da petista. 
Em conversa privada no início da noite, Renan defendeu que a bancada seja contemplada com dois ministérios de peso político. São cobiçadas pelo PMDB do Senado pastas como Minas e Energia, Cidades, Integração Nacional, Transportes e Turismo. 
Os principais candidatos são os senadores Eduardo Braga (AM), no caso de Minas e Energia, e Eunício Oliveira (CE), se Dilma decidir entregar a Integração Nacional. 


REFORMA MINISTERIAL: O DESTINO DE ROSSETTO, ALDO REBELO, BERZOINI E JAQUES WAGNER 
Wagner e Berzoini
A reforma ministerial vai se definindo, ao menos na seara petista (o PMDB, claro, ainda está sujeito a chuvas e trovoadas). Miguel Rosseto vai mesmo para a Secretaria-Geral da Presidência, e Ricardo Berzoini permanece à frente da Secretaria de Relações Institucionais. Sobre Aloizio Mercadante nunca se teve dúvida de que não sairia da Casa Civil, e a equipe econômica já está até anunciada. Mas e Jaques Wagner? Dilma Rousseff teve anteontem uma reunião com Wagner. Deu a ele algumas opções – Comunicações é a possibilidade mais forte. E a resposta será dada no início da semana que vem. Quanto ao Ministério dos Esportes continuará nas mãos do PCdoB. E, salvo um terremoto, sob o comando de Aldo Rebelo. Por Lauro Jardim/VEJA 


DÓLAR ALTO E TARIFAS PÚBLICAS RETARDARÃO QUEDA DA INFLAÇÃO EM 2015 

A alta do dólar e o aumento esperado de preços administrados (como energia e combustíveis) deverão manter a inflação acima do centro da meta de 4,5% em 2015, avaliou o Banco Central (BC) na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje (11). 
Para a autoridade monetária, a inflação começará a cair no próximo ano, mas em ritmo lento, só devendo convergir para o centro da meta a partir de 2016. 
Na semana passada, o BC elevou a taxa Selic – juros básicos da economia – para 11,75% ao ano. 
A taxa é o principal instrumento de controle da inflação, porque o aumento dos juros básicos encarece o crédito e desestimula o consumo. 
A redução da demanda impede reajustes de bens e de serviços e, em tese, pode até provocar a redução de preços. 
De acordo com o BC, a intensificação do aperto monetário foi necessária porque o câmbio e os preços administrados, como os da gasolina, estão provocando um ajuste de preços relativos na economia. 
Além disso, o reajuste esperado de tarifas públicas, como água, energia e transportes, exigirá maior esforço do Banco Central. Wellton Máximo, Agência Brasi
BZ-Por essas e outras, a gente vem afirmando que o ano de 2015 será um ano difícil. Segure o seu dinheirinho

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