domingo, 21 de dezembro de 2014

INTERNACIONAIS

21/12/2014
QUEDA DO PETRÓLEO AGRAVA ESCASSEZ DE PRODUTOS NA VENEZUELA 
Filas intermináveis em Caracas, à porta das lojas e supermercados.
"O país é altamente dependente dos recursos da exportação do produto - segundo estimativas, 96% das receitas de exportação são provenientes do produto. 
Petróleo mais barato significa menos dinheiro nos cofres do país para garantir acesso a moeda estrangeira e importações de produtos. 
Em junho, o preço do barril do petróleo venezuelano - mais pesado para os padrões internacionais - estava ao redor de US$ 100. Na semana passada, o preço chegou a US$ 57,53. A queda do preço do petróleo significa menos dólares nos cofres do governo da Venezuela e para o pagamento de importações. 
O BC também não divulgou o índice de escassez, que revela os produtos que estão em falta. Mas é evidente que a dificuldade de se obter produtos básicos tem gerado descontentamento entre muitos. "Todos os venezuelanos têm sentido no bolso a queda do preço do petróleo. Evidentemente está custando muito para a gente. Porque quando o preço cai há menos moeda estrangeira para os importadores", disse Hernández. "Aqui na Venezuela 90% dos produtos são importados. 
Quase tudo o que se consome na Venezuela é importado. E lamentavelmente isso colabora para que a alta dos produtos seja maior". O mecânico Enrique Moreno também se diz afetado pela escassez de produtos - no caso dele, de peças de reposição importadas. 
"Nos dizem que este país tem as maiores reservas de petróleo do mundo. Mas para mim isto é mentira, porque se fosse verdade, não deveríamos estar onde estamos", disse. "Estamos num período de insatisfação. Você sente nas ruas, falando com as pessoas". 
BZ-Meses atrás, com os elevados preços do petróleo, a Venezuela já sofria de desabastecimento de bens de consumo, por conta dos desmandos governamentais do semi-ditador Maduro. Agora, sem dinheiro, o problema torna-se mais grave ainda. 


'O MAIS IMPORTANTE PARA CUBA É O FIM DO EMBARGO ECONÔMICO', DIZ RAUL CASTRO 

por Estadão Conteúdo 
O presidente de Cuba, Raúl Castro, disse neste sábado (20) que seu país e os EUA deram um passo para normalizar suas relações, mas ainda está pendente o mais importante: o fim do embargo econômico. 
Em discurso na Assembleia Nacional, Castro reconheceu que a suspensão do embargo "será uma luta longa e difícil", que também necessitará da mobilização da comunidade internacional e da sociedade americana. 
Ele ainda destacou que a decisão de restabelecer relações diplomáticas com os EUA não significa que Cuba renunciará às ideias socialistas que marcaram o rumo da nação por mais de meio século. 
"Não se deve pretender que para melhorar as relações com os EUA Cuba renuncie às ideias pelas quais lutou", afirmou Castro. 
Cuba foi declarada uma nação socialista em abril de 1961, pouco mais de três meses depois que os EUA romperam relações com a ilha e fecharam sua embaixada. 
"Foi dado um passo importante, mas ainda falta resolver o essencial, que é o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, recrudescido nos últimos anos em particular no âmbito das transações financeira", enfatizou. 
O presidente cubano disse estar disposto a falar sobre qualquer tema, mas isso significa que também se deve abordar a situação nos EUA. "Temos firmes convicções e muitas preocupações sobre o que ocorre nos EUA em matéria de democracia e direitos humanos." Fonte: Associated Press 
BZ-A revogação do embargo comercial s´o poderá ser feita pelo Congresso americano, poie é Lei.


HOMEM ARMADO É MORTO APÓS INVADIR E GRITAR ´ALÁ É GRANDE´

Policiais franceses mataram um homem a tiros neste sábado (20), depois que ele invadiu uma delegacia em Joué-lès-Tours (centro-oeste do país) e os agrediu com uma faca, aos gritos de Allahu Akbar ("Alá é grande", em árabe). 
O caso está sendo investigado pelo departamento de luta contra o terrorismo do Ministério Público. 
O incidente aconteceu por volta das 14h (11h no horário de Brasília). O homem feriu o rosto de um dos policiais que estavam na entrada e depois atingiu mais dois agentes, até ser abatido. 
 A polícia diz que o agressor gritou “Alá é grande” desde que entrou no local até ser morto. O homem era um francês de 20 anos, nascido no Burundi. 
Ele tinha ficha policial por cometer crimes comuns, mas não estava na mira dos serviços de contraterrorismo, de acordo com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve (foto), que foi até o local. 
Já o irmão do agressor é conhecido pelas posições radicais e chegou a considerar a ideia de partir para a Síria e se unir ao grupo extremista Estado Islâmico, acrescentaram fontes consultadas pela agência de notícias AFP.

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