28/02/2015
“PEPE LEGAL” CAI EM DESGRAÇA ENQUANTO WAGNER SOBE
Wagner e Pepe Vargas (Pepe Legal) |
Ausente da comitiva da viagem de Dilma Rousseff (PT) a Feira de Santana, na última quarta-feira, o ministro da Articulação Política, Pepe Vargas, deve ter ficado com a orelha coçando durante a passagem da presidente pela Bahia.
Os comentários no grupo que a acampanhou, flagrados por uma fonte do Política Livre, davam conta de que o petista não deve esquentar muito a cadeira no ministério.
Ele já foi excluído da negociação do ajuste econômico no Congresso e tende a cuidar agora apenas do chamado varejo e da bancada petista.
Com o enfraquecimento também da figura de Aloízio Mercadante entre os conselheiros de primeira hora de Dilma, o nome que se destaca naturalmente para substituir o chamado “Pepe Legal” é o de Jaques Wagner, hoje ministro da Defesa, que não quer nem ouvir falar na idéia.
BZ-Sempre achei que o melhor lugar para o ex-governador Wagner seria o ministério de Relações Institucionais, hoje ocupado por Pepe Vargas, que devido ao fato de ter feitos muitos atritos com a Câmara dos Deputados, está meio desgastado.
‘OS SAQUEADORES DA LÓGICA’
FERNANDO GABEIRA/Estadão
Se o PT pusesse fogo em Brasília e alguém protestasse, a resposta viria rápida: onde você estava quando Nero incendiou Roma? Por que não protestou? Hipocrisia.
Com toda a paciência do mundo, você escreve que ainda não era nascido, e pode até defender uma ou outra tese sobre a importância histórica de Roma, manifestar simpatia pelos cristãos tornados bodes expiatórios.
Mas é inútil.
Você está fazendo , exatamente, o que o governo espera.
Ele joga migalhas de nonsense mo ar para que todos se distraiam tentando catá-las e integrá-las num campo inteligível.
‘POR UM TRIZ’
MERVAL PEREIRA/O Globo
O que era dito meio às escondidas nas reuniões da equipe econômica com os coordenadores políticos do governo, agora está escancarado nas reuniões com as diversas bancadas da suposta base aliada: se não aprovarem o pacote fiscal, fica mais próxima a perda do grau de investimento do Brasil.
A imagem do país no exterior já derreteu faz tempo, e a surrealista capa da revista inglesa “The Economist”, com uma passista de escola de samba debatendo-se num lodaçal, é o mais recente exemplo disso, depois de artigos os mais críticos possível da revista Time, do Financial Times, e por aí vai.
‘O PAC SE ESFARELA’
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi criado em 2007 pelos bruxos do marketing petista para ser o nome que resumiria o esforço de desenvolvimento do país na nova era inaugurada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Oito anos depois, às voltas com congelamento de verbas e atrasos nos pagamentos para as construtoras, o PAC se consolida como um dos maiores símbolos do fracasso administrativo dos governos petistas, especialmente o daquela que já foi chamada de “mãe do PAC”, a presidente Dilma Rousseff. Estadão
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