segunda-feira, 27 de abril de 2015

INTERNACIONAIS

27/04/2015
ATAQUES AÉREOS LIDERADOS PELA ARÁBIA SAUDITA ATINGEM A CAPITAL DO IÊMEN   

A coalizão que combate o avanço de rebeldes xiitas no Iêmen realizou neste domingo (26) uma série de ataques aéreos, atingindo a capital do país, Sanaa. 
As ofensivas, lideradas pela Arábia Saudita, começaram logo após a meia-noite, segundo autoridades, e tinham como alvo uma base militar nas proximidades de Sanaa, conhecida por ser um local de armazenamento de armas. 
Batalhas nas ruas da cidade de Taiz mataram cerca de 20 civis e deixaram dezenas de feridos. Na cidade portuária de Aden, os ataques aéreos tiveram como alvo os rebeldes Houthis, que continuam em confronto com as forças leais ao presidente Abed Rabbo Mansour Hadi. 
Os Houthis são aliados de unidades militares leais a ex-presidente Ali Abdullah Saleh. Apesar de Hadi ser internacionalmente reconhecido como líder do Iêmen, ele foi forçado a deixar a capital e o país. Hadi atualmente está na cidade de Riyadh, na Arábia Saudita. Os rebeldes Houthis ainda controlam uma grande parte do Iêmen. Além dos ataques aéreos, forças ligadas ao ex-presidente Saleh entraram em confronto com tribos na província central de Marib, também hoje. A coalizão de países árabes sunitas e seus apoiadores do Ocidente afirmam que os rebeldes recebem armas do Irã, uma potência xiita. Tanto os rebeldes quanto o governo de Teerã negam as acusações. 


NÚMERO DE MORTOS PASSA DE 3 MIL APÓS TERREMOTO NO NEPAL 

Do G1, em São Paulo 
 O número de mortos após o terremoto que atingiu o Nepal no sábado (25) chegou a 3.726 nesta segunda-feira (27), segundo balanço das autoridades locais. Agências e governos internacionais corriam para enviar equipes de busca e resgate, médicos e remédios ao país. 
Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo. O terremoto de magnitude 7,8, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas morreram no início da temporada de alpinismo. 
O balanço pode ser ainda mais grave no Nepal, onde as agências humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as necessidades da população. 
Quase um milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo o Fundo para Crianças das Nações Unidas (Unicef). Equipes enviadas por Índia, Paquistão, Estados Unidos, China e Israel já estavam no Nepal para ajudar, disseram as Nações Unidas, escavando toneladas de escombros em busca de milhares de pessoas ainda desaparecidas. Estadão Conteúdo


BRASILEIROS BUSCAM AJUDA EM EMBAIXADA NO NEPAL 

Após fortes tremores que devastaram o Nepal, atingindo também a Índia e a China e provocando uma avalanche no monte Everest, brasileiros têm chegado à embaixada do Brasil em Katmandu em busca de ajuda. 
Segundo o Itamaraty, com a capital do País abalada, eles procuram alimentos, comunicação e documentos. Até o momento, a força-tarefa do governo localizou 60 brasileiros. 
Segundo o Itamaraty, todos estão bem e não há nenhum cidadão do País entre os mais de 2,5 mil mortos confirmados até o momento. Entre os localizados, estão brasileiros que moram no Nepal, parentes que faziam visitas e turistas. 
Para reforçar o apoio, um embaixador brasileiro que atua na Índia foi deslocado para Katmandu neste domingo (26). De acordo com o Itamaraty, a embaixada brasileira funcionou normalmente neste domingo, além do plantão disponibilizado 24 horas. 
Com muitos hotéis fechados, que obrigaram os turistas a sair às pressas após o abalo de 7.8 graus na escala richter, a representação brasileira está disponibilizando canais de comunicação com parentes e emitindo documentos. Apesar das dificuldades de locomoção e comunicação na cidade, o prédio da embaixada não foi afetado. Bernardo Caram/Estadão Conteúdo


APESAR DE APELOS, INDONÉSIA AFIRMA QUE NÃO DESISTIRÁ DE EXECUÇÕES 

A Indonésia informou neste domingo (26) que está determinada a avançar com a execução de oito estrangeiros, entre os quais um brasileiro, condenados por tráfico de droga, apesar da contestação mundial liderada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. 
Neste sábado (25), as autoridades indonésias notificaram os oito estrangeiros – da Austrália, Nigéria, do Brasil e das Filipinas – de que as execuções, por um pelotão de fuzilamento, ocorrerão em breve. 
Um preso indonésio também será executado na mesma ocasião. A procuradoria-geral da Indonésia declarou que o francês Serge Atlaoui, também condenado à morte por tráfico de droga, foi retirado desta lista de execuções iminentes, depois de muita pressão do governo francês. 
Os prisioneiros já foram transferidos para a prisão de segurança máxima de Nusakambangan, onde ficarão até serem executados. Segundo a Agência Brasil, o governo de Jacarta informou, no sábado, que as execuções poderiam ocorrer dentro de três dias. 
Os governos estrangeiros envolvidos já pediram à Indonésia clemência para os seus cidadãos Os pedidos foram negados. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "apelou ao governo indonésio para não executar, como anunciou, os dez prisioneiros que se encontram no corredor da morte pelos crimes alegadamente ligados à droga", de acordo com comunicado divulgado ontem pela organização. 
"Segundo a legislação internacional, em países onde a pena de morte está em vigor, a lei apenas deve ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação", diz o texto, acrescentado que “as infrações ligadas à droga não estão normalmente incluídas nesta categoria de crimes , muito graves". Reuters

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