segunda-feira, 3 de agosto de 2015

SOCIOLOGIZANDO FHC

03/08/2015 

No artigo do Estadão em que exprime a dúvida se o PT é lobo ou cordeiro (não é dúvida retórica), FHC diz "que a hora para agir já não é mais, de imediato, do Congresso e dos partidos, mas da Justiça". 
No entanto, na entrevista à revista alemã em que afirma que Dilma é "honrada", FHC diz também que: 
a) “Para colocá-lo (Lula) atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante.'' 
b) "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. 
É necessário sempre ter em mente o futuro do país.'' Depois da repercussão negativa da entrevista, FHC emitiu uma nota para esclarecer que "Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora sua história.” 
As idas e vindas de FHC devem-se ao fato de ele relutar em aceitar que "o líder operário", aquele que considera ser a sua maior criação como intelectual da esquerda uspiana e como presidente da República, é um tremendo fracasso que deve acabar no xilindró. 
Quando lamenta que Lula está jogando fora a sua história, FHC está apenas falando de si próprio. Estadão  
BZ-Acho que o ex-presidente FHC, está falando demais. Primeiramente deve-se dizer ao FHC, que nem o Lula nem nenhum outro cidadão, deve ser preso sem "haver algo muito concreto." Depois, o povo brasileiro não quer humilhar o Lula, mas que ele seja investigado, julgado e se culpado, seja punido de acordo com a Lei. Se isso agrada ou não a FHC, se beneficia ou não seu partido, o PSDB, pouco importa. Se o Lula for humilhado, o será por conta de suas atitudes, nada mais que isso.   

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